Ressurreição Sim, Reencarnação, Não!!


RESSURREIÇÃO SIM, REENCARNAÇÃO, NÃO!!!!

“ Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho finíssimo, e que todos os dias se banqueteava e se regalava. 20 Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico. 21 Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico... Até os cães iam lamber-lhe as chagas. 22 Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. 23 E estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. 24 Gritou, então: - Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. 25 Abraão, porém, replicou: - Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento. 26 Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá. 27 O rico disse: - Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, 28 para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos. 29 Abraão respondeu: - Eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos! 30 O rico replicou: - Não, pai Abraão; mas se for a eles algum dos mortos, arrepender-se-ão. 31 Abraão respondeu-lhe: - Se não ouvirem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite algum dos mortos”. Lc 16, 19-31.
Considero fantástica esta Parábola contada por Jesus e, como a Parábola pertence ao gênero narrativo, guarda sempre um ensinamento. Penso que foi por isto mesmo, que Jesus esolheu este gênero literário, para ensinar pessoas tão simples, indoutas, sem letramento acerca do Reino, mas que com certeza eram bastante sedentas da Palavra de Deus e de conhecê-Lo. Nesta passagem,observamos vários pontos contraditórios que somente podem ser compreendidos sob a luz do Espírito Santo. É um livro usado por diversas espiritualidades como ponto de embasamento para firmar-se em suas convicções doutrinárias. Seus preceitos são aceitos de forma tão consistente por aqueles que acreditam em suas espiritualidades, o que comumente costuma-se chamar de religião e que esta não se discute, porque jamais um consegue aceitar a argumentação do outro, pois aceitar significa desmonte de sua crença. Pois bem, quero refletir um ponto sobre a fé cristã que diferencia em muitos aspectos de algumas espiritualidades, como por exemplo, a espírita.
Podemos, por exemplo, tirar duas grandes reflexões, uma delas é como devemos viver. Somos todos irmãos e um dia estaremos face a face com Deus prestando contas de nossa vida. Não é Deus quem nos julga, todavia seremos nós julgados por nós mesmos segundo nossa conduta. Na verdade, somos nós que escolhemos nosso futuro segundo como procedemos nesta nossa jornada enquanto caminhamos neste mundo. Enfim, nosso futuro após a morte, é uma escolha feita por nós mesmos. Como diz o texto bíblico, temos todas as instruções necessárias para viver segundo os princípios de Deus. Uma delas é a Palavra (Bíblia). Porém, uma outra reflexão que podemos tirar deste texto é de ordem doutrinária. Jesus nesta parábola afirma categoricamente que os mortos não comunicam com os vivos. 27- O rico disse: - Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, 28- para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos. 29- Abraão respondeu: - Eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos! 30- O rico replicou: - Não, pai Abraão; mas se for a eles algum dos mortos, arrepender-se-ão. 31-Abraão respondeu-lhe: - Se não ouvirem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite algum dos mortos”.
Jesus deixa claro neste texto que já temos os meios necessários para conhecer a verdade e viver a Palavra de Deus. O Mestre esteve no meio de nós, utilizando Parábolas, para tornar mais fácil o entendimento de que em Sua Pessoa a Ressurreição é anunciada como Esperança de Vida Eterna,deixou-nos todas as diretrizes, chegando ao ponto de derramar seu sangue como redenção e libertação. Matar a Ressurreição e levantar a bandeira de uma Reencarnação, é não dar o valor merecido ao sacrifício vicário de Jesus, em nosso lugar, por mim e por você, que fomos também os responsáveis por Sua morte,pois ainda que você não queira concordar, você e eu, apesar de não havermos vivido naquela época, também matamos Jesus.É abominável, portanto,renegar o sacrifício da Cruz e aceitar que o pecado e o sofrimento vai sempre se perpetuar, já que, segundo esta doutrina, o homem renasce várias vezes.Se assim fosse, qual teria sido o sentido da morte do Senhor Jesus? E Ele, afinal, não venceu a morte com Sua própria morte para nos dar a Vida Eterna?Todo aquele que nele crê, diz a Palavra de Deus, já está salvo. Então não há mais condenação, não há necessidade de que ele mande espíritos para a conversão e mudança de vida. Em Jesus já temos todas as respostas, garantias e remédio às nossas angústias. Nele temos a esperança da Vida Eterna, andemos,portanto, como o nosso mestre, em novidade de vida. Anunciemos a Sua santa e genuína Palavra na Judeia, Samaria e até os confins da Terra, com convicção expressemos: Ressurreição sim, Reencarnação, Não!